sábado, 12 de maio de 2018

MAGIA DE BANIMENTO

Para fazer na Lua Minguante

Esta magia, é muito simples de se fazer e super eficaz!
Claro, você deve acreditar e passar toda a energia pretendida para ela, afinal, mecanicamente nada se realiza!

Material
Seu caldeirão
Essência de Cânfora
Lápis e papel

Sente-se confortavelmente, em um local onde não seja incomodada. Relaxe, e pense em tudo o que você pretende banir de sua vida, como uns quilinhos a mais, um namorado chato, fofocas, etc...
Escreva claramente seu desejo no papel.
Pingue essência de cânfora nele, e espalhe pelo papel.
Coloque o papel no seu caldeirão, acenda um fósforo e queime-o enquanto diz:

"Queimo aqui e extermino tudo o que me faz mal, o mal já não se aproximará mais de mim! Esse é meu desejo e assim será!"

Deixe que o papel se reduza a pó, e enterre-as em um vaso florido ou jardim, para que tudo de ruim seja transformado.


Fonte: Andréia Hermann

A FAMILIA PAGÃ

Assim como a Wicca vem crescendo, muitas crianças estão nascendo em famílias Pagãs e tendo suas bases religiosas e sociais fundamentadas no Paganismo.

Hoje temos uma nova geração de pequenos Bruxos que estão caminhando à vida adulta com uma consciência e realidade religiosa totalmente diferente daquela que muitos de nós recebemos quando crianças.

Um dos melhores aspectos da Arte é a possibilidade que temos de partilhar nossas práticas, nossos feitos e religião com as crianças de nossa família.

O Paganismo contribui substancialmente com seus valores e atitudes em prol da natureza e isso é um aspecto favorável para a instrução de uma criança em tempos modernos.

Os pais Pagãos criam seus filhos com conscienciosidade e amor a tudo. Os ensinamentos transmitidos à uma criança Pagã não devem ser unicamente religiosos. Estão incluídos em suas bases fundamentais o sentido de responsabilidade, prestatividade e amabilidade.

O racismo, preconceito, fanatismo e intolerância não são tolerados em uma casa Wiccana. Eles são contra a natureza e contra as nossas crenças e práticas.

Centramos nosso modo de vida no que acreditamos e fazemos, já que a Bruxaria é uma religião não só de pensamentos e ideais, mas também de ação.

Criar um filho dentro da religiosidade Pagã nem sempre é tarefa fácil em nossa sociedade atual e muitas vezes nos deparamos com pessoas que são contra isso e que nos perguntam: Por que deveríamos ensinar às nossas crianças os caminhos de vida Pagã?

As respostas são tão amplas quanto evidentes.

Quando ensinamos nossa religião às nossas crianças, lhes damos exemplos claros de liberdade e tolerância.

Acima de tudo a Wicca encoraja a responsabilidade social e ambiental e ensinar à uma criança fundamentos como não fazer mal à ninguém, o respeito ao seu próprio corpo, ao de outras pessoas e celebrar as diferenças entre os indivíduos só poderá fazer dela um futuro adulto que respeite a vida e entenda a noção de sacralidade da mesma.

Além disso, a aplicação da noção de auto-respeito em crianças faz com que elas não só aprendam a respeitar as diferenças entre pessoas, mas exaltar essas mesmas diferenças, entendendo o significado da diversidade cultural e a tolerância religiosa. Informações básicas providas enquanto pequena oferecerá uma base firme quando sua criança estiver pronta para seguir seu próprio caminho. A Wicca proporciona uma sensação de santidade da vida e a acessibilidade ao Divino e ensina a celebrar as diferenças que nos separam como indivíduos, em lugar de usá-las para discriminar outros.

Um Pagão sempre cria seus filhos com liberdade e conscienciosidade, sabendo que eles têm o direito de fazer suas próprias escolhas. Um pai pagão deve permanecer atento a este fato durante o tempo de responsabilidade pelo bem estar da criança e de sua instrução. Esperançosamente, a instrução de uma criança nos modos de vida Pagã irá ensiná-la a fazer escolhas responsáveis, inteligentes e educadas em sua vida. Esta instrução serve como uma forma de demonstrar que mesmo se elas procurarem por caminhos diferentes, terão nosso amor e apoio. Nós podemos lhes ensinar o amor, respeito, reverência pela natureza, e tolerância à todas as pessoas. Elas aprenderão a questionar, buscar, suportar e entender as coisas nas quais acreditem.

Nunca devemos esquecer que crianças aprendem de exemplos. Elas aprendem muito mais assistindo ao que fazemos do que ao que dizemos. Nós podemos lhes ensinar muito mais do que poderíamos esperar "fazendo", do que somente ensinando-lhes ou falando. Lembre-se que sendo um pai Pagão você sempre deve começar sendo um bom pai. Ensine suas crianças com carinho, respeite o espaço delas e sua individualidade como pessoa. Sempre lembre-as que iremos todos trilhar nossos caminhos individuais no mesmo planeta, por isso, precisamos aprender a respeitar diferenças individuais e viver juntos harmoniosamente.

Muitos pais Pagãos perguntam qual o melhor momento para transmitir os conhecimentos mágicos da Religião Antiga aos seus filhos e quando começar a treiná-los nos métodos de magia.

Qualquer criança que tenha luminosidade suficiente para fazer uma pergunta inteligente merece uma resposta semelhante. O simples responder de uma pergunta, não um curso inteiro de filosofia religiosa, é o primeiro passo para começar a educação consciente de um pequeno Pagão.

Crianças geralmente fazem perguntas para as quais elas precisam de repostas. Elas tem a misteriosa habilidade de decidir qual o tempo certo de começar o seu caminho espiritual. Elas não notam os artigos que têm ao redor de sua casa, a menos que estes artigos à atraiam e quando perceberem seus Instrumentos Mágicos é a hora ideal para explicar seu uso e significados.

Celebrações, atividades de Círculo, Sabbats, festivais e reuniões de Coven são exemplos adicionais de lugares onde podemos instruir nossas crianças. Podemos ensiná-las em qualquer lugar, contanto que nós as ensinemos com carinho. Sempre devemos ter certeza que não estamos dando mais informações do que elas são capazes de absorver, baseado na idade e maturidade da criança individualmente.

Deixe sua criança o guiar, respondendo simplesmente as perguntas que ela lhe fizer. Uma criança que pergunta por que acendemos velas verdes não quer um curso de rituais de velas, ela quer uma resposta simples à pergunta feita.

Elas devem ser criadas com a sensação de que a Magia é natural, faz parte do universo e que é a fonte de poder pessoal através da qual nós controlamos nossa vida e sendo assim nos tornamos mais ainda responsáveis por ela.

Para você que é um pai Pagão torne a vida de seu filho uma vida mágica, discutindo sobre a natureza, dando a ele a possibilidade de possuir um altar pessoal e discutindo as interpretações dos Mitos sagrados de nossa religião. Cante, dance, faça danças espirais com ele e seus amigos, celebre a vida demonstrando que a Deusa aprova todas as manifestações de alegria. Ensine-o a sentir o pulsar da Terra, a receber a energia das árvores, a entender o canto dos pássaros e as direções dos ventos. Ensine para ele os cânticos sagrados de nossa religião e celebre o seu aniversário com danças, rituais e cantos em homenagem aos Deuses e aos ancestrais. Ensine-o a viver em unidade e em integração com a natureza, honrando sua família e amigos.

E o mais importante, esteja com o seu filho, pois o maior e melhor presente mágico que você pode dar a ele é o seu tempo, carinho e atenção. Jamais se esqueça que o amor é a fonte da Magia!

Autoria: Claudiney Prieto

sexta-feira, 11 de maio de 2018

A ESFINGE E A CRUZ











O grande enigma dos séculos antigos, a esfinge, depois de ter feito a volta ao mundo sem achar repouso, parou ao pé da cruz, este outro grande enigma; e há dezoito séculos e meio a contempla e medita.

Que é o homem? - pergunta a esfinge à cruz, - e a cruz responde à esfinge, perguntando-lhe: - Que é Deus?

Já dezoito vezes, o velho Ahasverus fez também a volta do globo; e, no fim de todos os séculos, e no começo de todas as gerações, passa perto da cruz muda e diante da esfinge imóvel e silenciosa.

Quando estiver cansado de caminhar sempre, sem nunca chegar, é aí que ele repousará, e então a esfinge e a cruz falarão por sua vez para o consolar.

- Eu sou o resumo da sabedoria antiga - dirá a esfinge. - Sou a síntese do homem. Tenho uma fronte que pensa e peitos que se inflamam de amor; tenho garras de leão para a luta, flancos de touro para o trabalho e asas de águia para subir à luz. Só fui entendida nos tempos antigos pelo cego voluntário de Tebas, este grande símbolo da misteriosa explanação que devia iniciar a humanidade à eterna justiça; mas agora o homem não é mais o filho maldito que um crime original faz expor à morte do Cytheron; o pai veio, por sua vez, expiar o suplício do filho; a sombra de Laios gemeu com os tormentos de Édipo; o céu explicou ao mundo o meu enigma nesta cruz. É por isso que eu me calo, esperando que ela mesma se explique ao mundo: repousa, Ahasverus, porque é aqui o termo da tua dolorosa viagem.

- Eu sou a chave da sabedoria futura - dirá a cruz. - Sou o signo glorioso do stauros que Deus fixou nos quatro pontos cardiais do céu, para servir de duplo eixo ao universo. Expliquei na Terra o enigma da esfinge, dando aos homens a razão da dor: consumei o simbolismo religioso, realizando o sacrifício. Eu sou a escada sangrenta pela qual a humanidade sobe a Deus e pela qual Deus desce aos homens. Eu sou a árvore do sangue, e as minhas raízes o bebem em toda a terra, para que não seja perdido, e forme nos meus braços frutos de devotamento e de amor. Sou o sinal da glória, porque revelei a honra; e os príncipes da terra me penduraram ao peito dos bravos. Um dentre eles me deu um quinto braço para fazer de mim uma estrela; mas sempre me chamo a cruz. Talvez aquele que foi o mártir da glória previa o sacrifício, e queria, acrescentando um braço à cruz, preparar um encosto para a sua própria cabeça ao lado da do Cristo. Estendo os meus braços tanto à direita como à esquerda, e espalhei igualmente as bênçãos de Deus sobre Madalena e sobre Maria; ofereço a salvação aos pecadores, e aos justos a graça nova; espero Caim e Abel para os reconciliar e unir. Devo servir de ponto de ligação entre os povos, e devo presidir ao último julgamento dos reis; sou o resumo da lei, porque trago escrito nos meus braços: Fé, Esperança e Caridade. Sou o resumo da ciência, porque explico a vida humana e o pensamento de Deus. Não temas, Ahasverus, não mais temas minha sombra; o crime do teu povo tornou-se o do universo, porque também os cristãos crucificaram o seu Salvador; eles o crucificaram, lançando aos pés a sua doutrina de comunhão; eles o crucificaram na pessoa dos pobres; eles o crucificaram, maldizendo a ti próprio e prescrevendo o teu exílio; mas o crime de todos os homens os envolve no mesmo perdão; e tu, o Caim humanitário, tu, o mais velho dos que a cruz deve resgatar, vem repousar embaixo de um dos seus braços ainda tinto do sangue redentor! Depois de ti, virá o filho da segunda sinagoga, o pontífice da lei nova, o sucessor de Pedro; quando as nações o tiverem proscrito como tudo, quando não houver senão a coroa do martírio, e quando a perseguição o tiver feito submisso e dócil como justo Abel, então virá Maria, a mulher regenerada, a mãe de Deus e dos homens; e ela reconciliará o judeu errante com o último papa, depois começará de novo a conquista do mundo para dá-lo aos seus dois filhos. O amor regenerará as ciências, e razão e a fé. Então serei a árvore do paraíso terrestre, a árvore da ciência do bem e do mal, a árvore da liberdade humana. Os meus imensos ramos cobrirão o mundo inteiro, e as populações afadigadas descansarão debaixo da minha sombra; os meus frutos serão o alimento dos fortes e o leite das criancinhas; e as aves do céu, isto é, os que passam cantando, levados nas asas da inspiração sagrada, estes repousarão nos meus ramos, sempre verdes e carregados de frutos. Repousa, pois, Ahasverus, na esperança deste belo porvir; porque é aqui o termo da tua dolorosa viagem.

Então o judeu errante, sacudindo o pó de seus pés doloridos, dirá à esfinge:

- Eu te conheço desde há muito! Ezequiel te via outrora, atrelada a esta carruagem misteriosa que representa o universo e cujas rodas estreladas giram umas nas outras; realizei uma segunda vez os destinos errantes do órfão do Cytheron; como ele, matei meu pai, sem o conhecer; quando o deicídio se realizou e quando chamei sobre mim a vingança do seu sangue, me condenei a mim mesmo à cegueira e ao exílio. Eu fugia de ti e te procurava sempre, porque era a primeira causa das minhas dores. Mas tu viajavas penosamente como eu, e, por caminhos diferentes, devíamos chegar juntos; bendito sejas tu, ó gênio das antigas idades, por me haveres levado ao pé da cruz!

Depois, dirigindo-se à própria cruz, Ahasverus dirá, enxugando a sua última lágrima:

- Desde há dezoito séculos te conheço, porque eu te vi levada pelo Cristo que sucumbiu sob este fardo. Abanei a cabeça e te blasfemei então, porque ainda não tinha sido iniciado à maldição; era preciso à minha religião o anátema do mundo para lhe fazer compreender a divindade do maldito; é por isso que sofri com coragem meus dezoito séculos de expiação, vivendo e sofrendo sempre no meio das gerações que morriam ao redor de mim, assistindo à agonia dos impérios e atravessando todas as ruínas e olhava sempre com ansiedade para ver se não estavas caída; e depois de todas as convulsões do mundo, sempre te via de pé! Mas não me aproximava de ti, porque os grandes do mundo ainda te haviam profanado, e feito de ti o patíbulo da Liberdade santa! Não me aproximava de ti, porque a Inquisição tinha entregue meus irmãos à fogueira em presença da tua imagem; não me aproximava de ti, porque não falavas, ao passo que os falsos ministros do céu falavam, em teu nome, de danação e vinganças; e eu só podia ouvir as palavras de misericórdia e união! Por isso, desde que a tua voz chegou ao meu ouvido, senti meu coração mudado e a minha consciência se acalmou! Bendita seja a hora salutar que me levou ao pé da cruz!

Então uma porta se abrirá no céu e a montanha do Gólgota será o seu sólio e, diante desta porta, a humanidade verá, com admiração, a cruz irradiante guardada pelo judeu errante, que terá deposto a seus pés o seu bastão de viagem, e pela esfinge, que estenderá as suas asas e terá os olhos brilhantes de esperança, como se fosse tomar um novo vôo e se transfigurar!

E a esfinge responderá à pergunta da cruz, dizendo: - Deus é aquele que triunfa do mal pela prova de seus filhos, aquele que permite a dor, porque possui em si o remédio eterno; Deus é aquele que é, e diante de quem o mal não existe.

E a cruz responderá ao enigma da esfinge: - O homem é o filho de Deus que se imortaliza ao morrer, e que se liberta, por um amor inteligente e vitorioso, do tempo e da morte; o homem é aquele que deve amar para viver, e que não pode amar sem ser livre; o homem é o filho de Deus e da Liberdade!

Fonte: 'Dogma e Ritual da Alta Magia', de Eliphas Levi

quarta-feira, 9 de maio de 2018

PODER DE CURA DA GRANDE MÃE

Invoque o poder de cura da Grande Mãe para despertar sua capacidade regeneradora e ativar sua energia vital. Use os recursos da natureza - sol, ar, terra, água, ervas, argila, cristais ou florais - para aumentar sua vitalidade e libertar-se, assim, da necessidade constante dos remédios e produtos artificiais.

terça-feira, 8 de maio de 2018

ALGUMAS NOTAS IMPORTANTES

- As bruxas usam verbena para reforçar o poder psíquico e levam-na numa bolsa preta mágica; espalham-na ao redor das velas no dia 2 de fevereiro afim de garantir o poder para o ano seguinte.

- O pelo de lobo é usado para proteção. Sabemos que o lobo é um animal gregário que protege o seu próprio clã; por isso invocamos o seu espírito para nos proteger em nosso trabalho.

- O patchuli é uma erva que tem aroma de solo fresco e de jasmim. É usado por muitas bruxas como poção de perfume, gerando amor e proteção.

- Sementes de mostarda são ótimas para atrair dinheiro. Conservar algumas sementes na bolsa do dinheiro.

- As bruxas usam o chá de camomila para curar as afecções de garganta ou os fortes acessos de tosse; também podemos carregar saquinhos com o chá de camomila num círculo para produzir conforto material.

- Um pouco de canela no café da manhã traz sorte para o lar.

- As flores de hibisco são secadas pelas bruxas para se obter um pó que é usado em cartas e pacotes enviados às pessoas queridas.

domingo, 6 de maio de 2018

ORAÇÃO A LUA

"Oh! Sábia Lua
Ajude-me a perceber os meus problemas,
com mais clareza.
Que eu possa reconhecer melhor 
o meu caminho,
Eliminando dele todo o mal...
Limpe dos meus sentimentos as mágoas,
As tristezas, asa incertezas, meus medos...
Tire do meu corpo físico,
Todo o cansaço, minhas dores...
Enfim, para viver e reconhecer
o meu caminho
Peço-lhe Sabedoria.
Que assim seja!"

domingo, 22 de abril de 2018

DEUSES EGÍPCIOS


 -Ísis, era dotada de grandes poderes mágicos. Reunia os atributos de beleza, feminilidade e sensualidade e os concedia a todas que a adoravam. Protegia as crianças o que fazia dela a mais popular das Deusas. Curava as doenças dos homens e expulsava os espíritos malignos com magia; fundou a família; ensinou os homens a fazer pão e às mulheres todas as artes femininas.
-Rá, Deus Sol, deus supremo, rei do mundo. Era o criador dos homens. Também chamado de Amon ou Amon-Rá.
-Anúbis, Deus-chacal da mumificação, assistia os ritos com os quais um morto era admitido no além-túmulo e era responsável pelas necrópoles (cemitérios) e encarregado de velar os túmulos e introduzir as almas no outro mundo. Empunha o cetro divino usado pelos Deuses e pelos Reis. Também Deus da Medicina.
-Hathor, Deusa do amor, da felicidade, da dança e da música. Simbolizada pela vaca. Quando nascia uma criança, sete Hathores decidiam sobre o seu futuro. Benevolente, foi a ama-de-leite de Hórus. Era a representação da mulher madura e de instinto maternal.
-Seth, Deus dos oásis, o Senhor do Alto Egito. Representado por um imaginário animal como um asno. Associado ao deserto e às tempestades. Depois que matou seu irmão Osíris, passou a ser conhecido como deus da destruição, das tempestades, da guerra. Símbolo da desordem e da violência.
-Toth, Deus da sabedoria representado por um íbis ou por um babuíno, como íbis ele voa no céu, e como babuíno, saúda o sol nascente. Associado com a lua. Ao desaparecer o sol, tentava dissipar as trevas com a sua luz. Foi o inventor da linguagem escrita (hieróglifos) e falada.
-Nut (Neit), Deusa criadora do universo, mãe de Rá. Deusa guerreira, protegia os mais fracos, destruindo seus inimigos e abrindo caminhos. Afastava os maus espíritos.
-Néftis, Deusa lunar. Conhecedora da arte da tecelagem, foi também considerada a deusa guardiã.
-Hórus, o Deus com cabeça de falcão que segura na mão direita o ankh, símbolo da vida.
-Tauret, Deusa hipopótamo. Protegia as mulheres grávidas e as crianças.
-Osíris, Deus da terra e da vegetação. Simbolizava na sua morte a estiagem anual e no seu renascimento, a cheia periódica do Nilo e o desabrochar do trigo. Osíris dedicou-se a civilizar seus súditos, desviando-os do seu antigo estilo de vida nômade, indigente e bárbaro. Ensinou-os a cultivar a terra e a aproveitar da melhor maneira os seus frutos; ensinou-os a trabalhar com os metais e a fazer armas para defenderem-se das feras; convenceu-os a viver em comunidade e a fundar cidades; deu-lhes um conjunto de leis para que por elas o povo regulasse sua conduta e instruiu-os na reverência e adoração aos deuses.
-Sekmet, Deusa solar, com cabeça de leoa simbolizando o poder destruidor do Sol, temida e venerada. Comandava os mensageiros da morte e era responsável pelas epidemias.
-Ftás, Deus de Mênfis. Patrono dos artesões. Algumas lendas dizem que ele pronunciara os nomes de todas as coisas do mundo e com isso fizera existir.
-Maat, Deusa da justiça e do equilíbrio. Responsável pelo julgamento dos mortos. Segundo a lenda, Maat colocava, num dos pratos de uma balança, o coração do morto; no outro, uma pluma. Se o coração fosse mais pesado que a pluma, o morto era considerado impuro e, portanto, condenado.
-Sobeque, Deus-crocodilo venerado em cidades que dependiam da água, onde os sáurios eram criados em tanques e adornados com jóias. Era considerado o senhor do universo e chegava a ser associado ao Sol.
-Consu, Deus da Lua e da noite, esse mago de grande reputação era cultuado em várias regiões. Os tebanos viam nele o filho de Amon-Rá. Sua cabeça de falcão era coroada pelo disco lunar

-Bast é uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres. Também tinha o poder sobre os eclipses solares

            
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segunda-feira, 9 de abril de 2018

AS AMAZONAS E SEU ORÁCULO


Uma visão um tanto quanto “sobrenatural”, teria se perpetuado na memória do então explorador espanhol Francisco Orellana, escrivão da armada espanhola. Conforme ele próprio teria relatado, no ano de 1540, participou de uma jornada exploratória na América do Sul, atravessando uma floresta tanto grandiosa quanto assustadora e um extenso e misterioso rio que cruzava o paraíso verde até então inexplorado.
Segundo A Lenda das Amazonas, ele teria avistado, no pretenso reino das Pedras Verdes, mulheres conhecidas pelos indígenas como Icamiabas, expressão que significava simplesmente “mulheres sem marido”.
Na floresta, os relatos guardados no patrimônio verde da humanidade, contam que estas guerreiras teriam atacado a esquadra hispânica. Elas eram bem altas, de corpo harmonioso em suas curvas, pele branca, cabelos compridos dispostos em tranças dobradas no topo da cabeça – descrição feita pelo Frei Gaspar de Carnival, que também fazia parte da frota.
 O confronto entre os espanhóis e as belas guerreiras ornadas com biojóias e de corpo escultural, foi supostamente uma luta feroz, e teria acontecido ás margens do rio Nhamundá – localizada na fronteira entre o Pará e o Amazonas. Os europeus foram surpreendidos pelo ataque de inúmeras e belas combatentes desnudas, conduzindo tão somente em suas mãos arcos e flechas. Sem poder resistir ao embate feroz com as charmosas amazonas, eles resolveram bater em retirada. Na qualidade de presas indefesas, resolveram fugir.
No caminho da fuga, os “estrangeiros”, em contato com outros povos da terra, os índios, ficaram sabendo da história das guerreiras. Segundo o relato nativo, naquele momento da história amazônida, havia pelo menos setenta tribos de Icamiabas só naquele território.
Contam que as Amazonas habitavam em aldeias edificadas com pedras. Astutamente, as guerreiras cercavam caminhos que levavam aos povoados e aldeias, de ponta a ponta, cobrando uma espécie de pedágio dos que atravessavam estas estradas. Elas eram lideradas por uma nativa, “cunhã virgem”, estritamente proibida de ter qualquer contato físico ou estabelecer relações de amizade, com os nativos do sexo masculino.
Porém, mantinham seus costumes de mulher; conta-se que quando chegava o período de reprodução, as Amazonas capturavam índios de outras tribos. Ao engravidar, avisavam seus parceiros e alertavam; se a criança fosse curumim ou menino, elas entregavam a criança ao pais; do contrário, ficavam com as meninas e agradecidas, presenteavam o “pai de aluguel” com  um Muiraquitã.
Por conta de toda essa narrativa e tantas outras, os espanhóis, cientes da existência das Amazonas, batizaram o rio onde as encontraram, até então intitulado Mar Dulce, de Rio de Las Amazonas. Certamente os espanhóis, ao se depararem com selvagens guerreiras de longos cabelos, acreditaram ter encontrado finalmente as tão famosas Amazonas que em séculos passados, eram frutos de narrativas na cultura da Grécia antiga. Quanto ao Muiraquitã, é considerado um verdadeiro amuleto da sorte; um sapinho feito de pedra ou argila, geralmente de cor verde, por ser  confeccionado em Jade.  Em outra versão, os indígenas contam que estes “sapos verdes” eram confeccionados pelas índias que habitavam as margens do rio Amazonas. As belas índias nas noites de luar em que clareava a terra se dirigiam a um lago mais próximo e mergulhavam em suas águas retirando do fundo do lago bonitas pedras que modelavam rapidamente e ofereciam aos seus amados, como um verdadeiro talismã que pendurado ao pescoço levavam para caça, acreditando que traria boa sorte e felicidade ao guerreiro. Nos dias de hoje muitas pessoas, principalmente mulheres, acreditam que o Muiraquitã traz felicidade e sorte para quem o possui. O Muiraquitã apresenta também outras formas de animais, como jacaré, tartaruga, onça, mas é na forma de sapo a mais procurada e representada por ser a lenda mais original. As guerreiras e o amuleto popular, fazem parte da rica cultura amazônica, recheada de belas histórias como estas.


Postado por Redação Via Amazônia

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

FECHANDO O ESPELHO

Este feitiço destina-se a proteger seu espelho mágico de certos intrusos. Você vai precisar de 1 incenso de violeta, 1 incenso de canela e essência de canela. Abra o circulo e chame os quatro elementos, a Deusa e o Deus. Passe o incenso de violeta sobre a área do ritual e sobre o espelho, mentalizando que todo o mal vá embora e se converta em amor. Em seguida pegue o athame e molhe de leve a ponta no óleo de canela. Encoste-o na chama da vela da Deusa e do Deus e diga as seguintes palavras enquanto aponta o athame para o espelho:

Peço à Deusa e seu Consorte que proteja meu espelho,
Que nenhum mal daqui saia e nenhum mal aqui entre
Esse espelho é meu aliado e meu portal e o fecho agora
para que ninguém me atrapalhe.

Passe o punhal em volta do espelho em sentido horário enquanto fala as palavras. Em seguida, molhe com o dedo um pouco de óleo de canela e faça uma marquinha nos cantos do espelho. Diga:

Uma marca para o Norte,
Uma marca para o Leste,
Uma marca para o Sul,
Uma marca para o Oeste.

Desfaça o circulo.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

FEITIÇO DA AMIZADE

Quando queremos que nossas amizades continuem sinceras, alegres e felizes, realize esse feitiço, na primeira Lua Crescente do mês. Você precisará de uma vela rosa, óleo de patchuli e da runa do amor. Pegue a vela, desenhe a runa do amor e unte do pavio a base com o óleo de patchuli. Diga o seguinte:

Que nas minhas amizades o amor, a sinceridade e a alegria estejam presentes,
Que elas sejam sempre alegres,
Que nunca qualquer mal  alcance-me ou a meus amigos,
E se alguém que diz ser meu amigo quer-me mal, afaste-o do meu convívio.
Assim seja!

Deixe a vela queimar por completo.

domingo, 21 de janeiro de 2018

PARA OBTER AJUDA DE UMA DRÍADE

DRÍADE é o espírito que reside em cada arvore. Para obter sua ajuda escreva em uma fita vermelha o seu desejo e amarre-a em um galho de uma arvore.  Diga:

Grande Deusa e Grande Deus,
Permitam a realização de meu desejo,
Espírito desta arvore, ajude-me a 
concretizar esse meu desejo
Em nome da Deusa e do Deus
Este encantamento está feito!

Ao terminar, deixe alguma oferenda para a Dríade. Pode ser uma mecha do seu cabelo, uma moeda, adubo para a arvore, em homenagem a arvore.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

RITUAL DO DESPERTAR PARA A VIDA

Pegue uma vela verde, uma vela vermelha e uma vela branca. Escreva em todas as velas debaixo para cima três vezes o seu nome completo e acenda as velas de forma que fiquem na forma de um triangulo. Circule com pó de café, açúcar e sal grosso. Escreva em um papel o seu nome completo e essa frase:

Que a partir de agora eu seja uma nova pessoa, que este ritual sirva para mudar a minha vida e despertar meus sentimentos; que a partir de agora eu venha a possuir as forças de um dragão e que nenhuma dificuldade venha atrapalhar o meu despertar para a vida.

Mentalize durante três dias esta frase; depois do terceiro dia enterre junto  o papel com a frase com o restante das velas,  um vaso de lírio da paz.

sábado, 13 de janeiro de 2018

RITUAL PARA MAHA DEVI

Faça uma meditação para se conectar à manifestação de Maha Devi - a Grande Mãe - e pedir-lhe para ajudar e iluminar sua vida nesse momento. Acenda um incenso de lótus, uma vela, entoe o mantra OM, toque um sino e espere a energia de Devi se manifestar de forma luminosa, amorosa ou poderosa em sua mente ou em seu coração.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

RITUAL DE AUTO DEDICAÇÃO

Você irá precisar de :
- 3 velas brancas
- 1 vela vermelha
- incenso
- um copo de água de fonte

Esse ritual deve ser feito na noite de Lua Cheia. Coloque as velas brancas em forma de triangulo, e a vermelha no centro. Coloque a água do lado esquerdo do triangulo e o incenso do lado direito. Primeiro deve-se meditar e ver o quanto é importante o passo que pretende dar, se está preparado para esse compromisso e que no fundo do seu coração é isso que deseja verdadeiramente. Acenda a vela branca da ponta da frente e visualize uma luz branca, vindo da Terra. Acenda o resto das velas brancas enquanto diz seu nome. Acenda o incenso e ande ao redor das velas enquanto diz:

Nesta noite, eu venho aos elementos,
pedir aos guardiões que cheguem.
Abram as trilhas, abram os portões,
abram os caminhos. Estou aqui!

Acenda a vela vermelha. Diga porque você escolheu a Arte. Fique em pé, em forma de pentagrama e diga:

Mãe Terra, eu a invoco.

Continue nessa posição por alguns momentos. Ajoelhe-se perante as velas e pegue a água. Passe pelo incenso, por todas as outras velas e diga:

Abençoe-me Mãe Terra!
Com essa água, carrego suas energias
para dentro de mim!

Coloque o copo de água no chão e coloque suas mãos sobre a água, enquanto visualiza uma luz branca vinda da Terra e preenchendo a água. Diga:

Para a Terra, assim como para mim,
faça essa água me purificar.

Pegue o copo de água e o levante acima de sua cabeça. Diga:

Abram as trilhas, abram os portões,
abram os caminhos. Estou aqui!

Beba a água energizada. Apague a vela vermelha e diga:

Grande Mãe Terra, que assim seja.
Estou energizada, que assim seja feito.

Deixe as velas brancas queimando.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

RITUAL DE DEMÉTER

Monte um altar, colocando uma espiga de milho (simbolizando Deméter) e uma maçã (simbolizando Perséfone). Acenda um incenso de sândalo ou eucalipto e uma vela laranja entre as "duas Deusas" a cada um dos nove dias desse ritual. No ultimo dia, corte a maçã ao meio e retire três sementes, junte-as com três grãos da espiga e enterre-os juntos.
Esse ritual simbólico do reencontro das Deusas é importante ato iniciático que proporciona a seus celebrantes uma mágica sensação de proximidade com a Deusa e os mistérios da magia.

sábado, 6 de janeiro de 2018

RITUAL PARA AS DEUSAS DA CHUVA

Em um dia de chuva, aproveite para invocar e agradecer as bênçãos da chuva fertilizadora e purificadora. Recolha água da chuva para seus rituais. Molhe sua cabeça na chuva e sinta-se purificada e rejuvenescida.. Coloque alguns seixos ou pedras em formato de seios em seu altar, criando um elo com as Deusas da água e da terra.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

RITUAL PARA A DEUSA RHEA (Deusa da Terra)

Reverencie essa antiga deusa, acendendo uma vela verde, tocando um sino e invocando seu poder com a saudação tradicional:

"A terra nos dá seus frutos, por isso eu louvo e agradeço à Mãe Terra."

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

RITUAL PARA A DEUSA MAAT

Quando precisar da ajuda da Deusa Maat para revelar a verdade, fazer justiça ou retificar os erros, prepare um altar com uma vela branca, uma cruz ansata (ankh), um incenso de lótus, uma pena branca e um cálice com água. Acenda a vela e o incenso, segure a ankh diante de seu coração e invoque a Deusa Maat, pedindo-lhe que revele a verdade, oriente seu caminho e suas decisões e faça prevalecer a justiça e a ordem em sua vida. Beba a água antes de dormir e peça à Deusa para lhe enviar sinais ou orientações durante seus sonhos.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

RITUAL DO ESCUDO DE ÁRTEMIS

- 13 DE AGOSTO -
*Ártemis, deusa grega conhecida por sua bravura, nos ensina que devemos ter coragem para enfrentar os obstáculos que temos em nossas vidas
Faça essa magia ao meio dia. Acenda 3 velas azul claro no mesmo lugar, e um incenso de cedro. Segure com a mão esquerda uma vela de cada vez e sinta o pulsar de sua mão na vela, de forma a energizá-la. Unte as velas com essência de menta ou cedro, do pavio para a base. Ponha em uma taça um pouco de vinho tinto e ofereça à deusa. Tenha em mãos uma ametista a partir desse momento. Visualize que está entrando em um portal, no estilo clássico, com colunas e mármore branco. Imagine que entra por este portal e, caminhando mais um pouco, você visualiza um Templo com as mesmas características do portal. Veja como ele é gracioso e lhe transmite segurança. Suba as escadas do Templo, sinta a atmosfera leve do lugar. Assim que subir todos os degraus, a própria deusa Ártemis estará no portão a aguardando. Ela a convida para entrar e você gentilmente aceita. Visualize o espaço interno, veja como é branca e pura a cor do mármore a sua volta. Você vê que a Deusa tem em seu braço um escudo protetor brilhante e com luzes violeta contornando todo o objeto. Você se ajoelha defronte a Deusa e lhe pede que lhe conceda um escudo igual ao dela. A Deusa entregará a você uma copia deste escudo. Você sente que há segurança em sua vida a partir desse momento, pois a Deusa lhe conferiu esta proteção. Ártemis a levará até o portão do Templo e você humildemente lhe agradecerá. Desça as escadarias, caminhe lentamente até que chegue novamente ao portal. Lembre-se que você já está de posse do escudo e que ele é igual ao da Deusa. Atravesse o portal,  volte ao seu local do ritual, respire profundamente e vá abrindo os olhos lentamente. Assim que as velas acabem de queimar, beba o vinho e sinta o poder da Deusa em você!. A boa sorte, a coragem e a proteção estarão com você.
O processo da visualização é essencial para que a magia funcione. A ametista deverá estar com você sempre, para que possa acessa-la quando perceber que necessita sentir em você coragem e proteção.