domingo, 22 de abril de 2018

DEUSES EGÍPCIOS


 -Ísis, era dotada de grandes poderes mágicos. Reunia os atributos de beleza, feminilidade e sensualidade e os concedia a todas que a adoravam. Protegia as crianças o que fazia dela a mais popular das Deusas. Curava as doenças dos homens e expulsava os espíritos malignos com magia; fundou a família; ensinou os homens a fazer pão e às mulheres todas as artes femininas.
-Rá, Deus Sol, deus supremo, rei do mundo. Era o criador dos homens. Também chamado de Amon ou Amon-Rá.
-Anúbis, Deus-chacal da mumificação, assistia os ritos com os quais um morto era admitido no além-túmulo e era responsável pelas necrópoles (cemitérios) e encarregado de velar os túmulos e introduzir as almas no outro mundo. Empunha o cetro divino usado pelos Deuses e pelos Reis. Também Deus da Medicina.
-Hathor, Deusa do amor, da felicidade, da dança e da música. Simbolizada pela vaca. Quando nascia uma criança, sete Hathores decidiam sobre o seu futuro. Benevolente, foi a ama-de-leite de Hórus. Era a representação da mulher madura e de instinto maternal.
-Seth, Deus dos oásis, o Senhor do Alto Egito. Representado por um imaginário animal como um asno. Associado ao deserto e às tempestades. Depois que matou seu irmão Osíris, passou a ser conhecido como deus da destruição, das tempestades, da guerra. Símbolo da desordem e da violência.
-Toth, Deus da sabedoria representado por um íbis ou por um babuíno, como íbis ele voa no céu, e como babuíno, saúda o sol nascente. Associado com a lua. Ao desaparecer o sol, tentava dissipar as trevas com a sua luz. Foi o inventor da linguagem escrita (hieróglifos) e falada.
-Nut (Neit), Deusa criadora do universo, mãe de Rá. Deusa guerreira, protegia os mais fracos, destruindo seus inimigos e abrindo caminhos. Afastava os maus espíritos.
-Néftis, Deusa lunar. Conhecedora da arte da tecelagem, foi também considerada a deusa guardiã.
-Hórus, o Deus com cabeça de falcão que segura na mão direita o ankh, símbolo da vida.
-Tauret, Deusa hipopótamo. Protegia as mulheres grávidas e as crianças.
-Osíris, Deus da terra e da vegetação. Simbolizava na sua morte a estiagem anual e no seu renascimento, a cheia periódica do Nilo e o desabrochar do trigo. Osíris dedicou-se a civilizar seus súditos, desviando-os do seu antigo estilo de vida nômade, indigente e bárbaro. Ensinou-os a cultivar a terra e a aproveitar da melhor maneira os seus frutos; ensinou-os a trabalhar com os metais e a fazer armas para defenderem-se das feras; convenceu-os a viver em comunidade e a fundar cidades; deu-lhes um conjunto de leis para que por elas o povo regulasse sua conduta e instruiu-os na reverência e adoração aos deuses.
-Sekmet, Deusa solar, com cabeça de leoa simbolizando o poder destruidor do Sol, temida e venerada. Comandava os mensageiros da morte e era responsável pelas epidemias.
-Ftás, Deus de Mênfis. Patrono dos artesões. Algumas lendas dizem que ele pronunciara os nomes de todas as coisas do mundo e com isso fizera existir.
-Maat, Deusa da justiça e do equilíbrio. Responsável pelo julgamento dos mortos. Segundo a lenda, Maat colocava, num dos pratos de uma balança, o coração do morto; no outro, uma pluma. Se o coração fosse mais pesado que a pluma, o morto era considerado impuro e, portanto, condenado.
-Sobeque, Deus-crocodilo venerado em cidades que dependiam da água, onde os sáurios eram criados em tanques e adornados com jóias. Era considerado o senhor do universo e chegava a ser associado ao Sol.
-Consu, Deus da Lua e da noite, esse mago de grande reputação era cultuado em várias regiões. Os tebanos viam nele o filho de Amon-Rá. Sua cabeça de falcão era coroada pelo disco lunar

-Bast é uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres. Também tinha o poder sobre os eclipses solares

            
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segunda-feira, 9 de abril de 2018

AS AMAZONAS E SEU ORÁCULO


Uma visão um tanto quanto “sobrenatural”, teria se perpetuado na memória do então explorador espanhol Francisco Orellana, escrivão da armada espanhola. Conforme ele próprio teria relatado, no ano de 1540, participou de uma jornada exploratória na América do Sul, atravessando uma floresta tanto grandiosa quanto assustadora e um extenso e misterioso rio que cruzava o paraíso verde até então inexplorado.
Segundo A Lenda das Amazonas, ele teria avistado, no pretenso reino das Pedras Verdes, mulheres conhecidas pelos indígenas como Icamiabas, expressão que significava simplesmente “mulheres sem marido”.
Na floresta, os relatos guardados no patrimônio verde da humanidade, contam que estas guerreiras teriam atacado a esquadra hispânica. Elas eram bem altas, de corpo harmonioso em suas curvas, pele branca, cabelos compridos dispostos em tranças dobradas no topo da cabeça – descrição feita pelo Frei Gaspar de Carnival, que também fazia parte da frota.
 O confronto entre os espanhóis e as belas guerreiras ornadas com biojóias e de corpo escultural, foi supostamente uma luta feroz, e teria acontecido ás margens do rio Nhamundá – localizada na fronteira entre o Pará e o Amazonas. Os europeus foram surpreendidos pelo ataque de inúmeras e belas combatentes desnudas, conduzindo tão somente em suas mãos arcos e flechas. Sem poder resistir ao embate feroz com as charmosas amazonas, eles resolveram bater em retirada. Na qualidade de presas indefesas, resolveram fugir.
No caminho da fuga, os “estrangeiros”, em contato com outros povos da terra, os índios, ficaram sabendo da história das guerreiras. Segundo o relato nativo, naquele momento da história amazônida, havia pelo menos setenta tribos de Icamiabas só naquele território.
Contam que as Amazonas habitavam em aldeias edificadas com pedras. Astutamente, as guerreiras cercavam caminhos que levavam aos povoados e aldeias, de ponta a ponta, cobrando uma espécie de pedágio dos que atravessavam estas estradas. Elas eram lideradas por uma nativa, “cunhã virgem”, estritamente proibida de ter qualquer contato físico ou estabelecer relações de amizade, com os nativos do sexo masculino.
Porém, mantinham seus costumes de mulher; conta-se que quando chegava o período de reprodução, as Amazonas capturavam índios de outras tribos. Ao engravidar, avisavam seus parceiros e alertavam; se a criança fosse curumim ou menino, elas entregavam a criança ao pais; do contrário, ficavam com as meninas e agradecidas, presenteavam o “pai de aluguel” com  um Muiraquitã.
Por conta de toda essa narrativa e tantas outras, os espanhóis, cientes da existência das Amazonas, batizaram o rio onde as encontraram, até então intitulado Mar Dulce, de Rio de Las Amazonas. Certamente os espanhóis, ao se depararem com selvagens guerreiras de longos cabelos, acreditaram ter encontrado finalmente as tão famosas Amazonas que em séculos passados, eram frutos de narrativas na cultura da Grécia antiga. Quanto ao Muiraquitã, é considerado um verdadeiro amuleto da sorte; um sapinho feito de pedra ou argila, geralmente de cor verde, por ser  confeccionado em Jade.  Em outra versão, os indígenas contam que estes “sapos verdes” eram confeccionados pelas índias que habitavam as margens do rio Amazonas. As belas índias nas noites de luar em que clareava a terra se dirigiam a um lago mais próximo e mergulhavam em suas águas retirando do fundo do lago bonitas pedras que modelavam rapidamente e ofereciam aos seus amados, como um verdadeiro talismã que pendurado ao pescoço levavam para caça, acreditando que traria boa sorte e felicidade ao guerreiro. Nos dias de hoje muitas pessoas, principalmente mulheres, acreditam que o Muiraquitã traz felicidade e sorte para quem o possui. O Muiraquitã apresenta também outras formas de animais, como jacaré, tartaruga, onça, mas é na forma de sapo a mais procurada e representada por ser a lenda mais original. As guerreiras e o amuleto popular, fazem parte da rica cultura amazônica, recheada de belas histórias como estas.


Postado por Redação Via Amazônia